13/03/09 às 19h58 - Atualizado em 3/11/22 às 15h02
Depois de muita polêmica, O GDF e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) chegaram a um acordo. A réplica da estrutura da Primeira Missa, montada no ano passado no Eixo Monumental, exatamente no local onde aconteceu o evento, em 3 de maio de 1957, será mantida até a mesma data deste ano, quando será celebrada, novamente, a tradicional missa.
Em seguida, a Novacap, responsável pela estrutura, dará outro destino a ela. Esse destino também já foi acordado com o GDF e o Iphan, mas será uma surpresa para o brasiliense. O que vale destacar é que a solução encontrada pela Presidência da Companhia vai impedir que toda a estrutura seja jogada fora e assim haja desperdício do dinheiro público.
“Faremos o aproveitamento de tudo. Com isso vamos impedir o desperdício e ainda teremos a estrutura em um grande projeto do governo. Vai valer a pena aguardar para ver”, garante o presidente da Novacap, Luiz Carlos Pietschmann.
A estrutura da Primeira Missa é de características rústicas, como quase tudo que havia na época em Brasília. É um altar de madeira, coberto com uma lona que, na versão atual, é sustentada por estrutura de ferro. “Como o número de pessoas que participam do evento atualmente é muito maior que o número de pessoas que foi à missa em 1957, a Diretoria de Edificações (DE) da Novacap foi obrigada a aumentar a peça atual em seu vão central, de 20m para 50m e, por motivo de segurança, o material mais indicado para sustentá-la foi o ferro”, explica a engenheira Maruska Lima Souza Holanda, chefe do Departamento Técnico (Detec) da DE. O custo do investimento é de R$ 200 mil aproximadamente.