A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) marcou presença no congresso sobre o papel dos prestadores de serviço de drenagem urbana e esgotamento sanitário sobre o controle de poluição de corpos hídricos. O evento foi
realizado na Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), na terça-feira (13). O presidente da Novacap, Julio Menegotto, compôs a mesa do Workshop juntamente com o diretor financeiro da Caesb, Marcelo Teixeira, o presidente do IBRAM, Aldo Fernandes, e o presidente da Adasa, Paulo Sérgio Bretas.
O objetivo dessa reunião foi promover integração entre os órgãos responsáveis pela drenagem, saneamento, água e meio ambiente do Distrito Federal, além de informação sobre esses serviços e dados relativos ao DF para quem estava presente.
No Brasil, apenas metade da população tem acesso à coleta de esgoto, segundo dados de 2015 divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Isso significa que cerca de 100 milhões de pessoas utilizam opções alternativas para descartar os dejetos. Em Brasília, o sistema ainda está em implementação em áreas como Sol Nascente, na Ceilândia, Vicente Pires e Park Way.
O presidente da Novacap, Júlio Menegotto, destacou o serviço que a Companhia presta na cidade para a melhoria do saneamento básico. Estão disponíveis equipes em todas as cidades para cuidar da drenagem, que no Distrito Federal possui uma área de 4.000km. Mesmo sendo um sistema grande, muitas áreas estão entupidas pelo lixo ou com falta de manutenção. “Com a estrutura que a Novacap tem só falta uma coisa para que tudo ande bem: investimento”, ressaltou o presidente.
Além do investimento na manutenção do sistema, a colaboração dos usuários também é essencial para garantir um bom escoamento das águas da chuva. Pequenos atos, como jogar um papel de bala no chão, podem resultar em bocas de lobo entupidas e provocar o alagamento das ruas. Os representantes dos órgãos ressaltaram a importância da consciência comunitária de cada um.
Descartar lixo e dejetos de maneira inapropriada também causa a poluição dos rios e córregos que passam pelo Distrito Federal. Em Brasília, pelo menos três mananciais correm risco de vida e oito se encontram com a qualidade abaixo dos parâmetros exigidos.
Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos é o 6º objetivo de desenvolvimento sustentável proposto pela ONU, que o Brasil se propôs a alcançar até 2030. O acesso democrático de água de qualidade para todos não é responsabilidade apenas do Estado e órgãos públicos, mas de cada cidadão também. O trabalho começa na sua casa, faça sua parte!
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