Após temporada do ipê dos ipês roxos, flores amarelas encantam admiradores da árvore mais famosa da capital

Jaqueline Nunes, da ASCOM

Rosas, roxos, amarelos, brancos e, até, verdes, independente da cor de suas flores, os ipês do cerrado são um espetáculo espalhado por todas as regiões de Brasília. Já foram tema de música, poemas, peças teatrais e inúmeros ensaios fotográficos.

Democráticos, se organizaram para que cada um tenha seu momento de glória. O início se dá com o ipê roxo que aos primeiros sinais de frio e seca, normalmente no mês de junho, floresce. E agora, no final do mês d julho, já com inverno firme, as cores amarelas passam a dominar a paisagem.

Os mais famosos ipês amarelos da cidade estão nos Eixinhos L e W das asas Sul e Norte. Morador da região, Pablo Nunes, é de Recife e desde que chegou a Brasília, há 16 anos, aprecia a diversidade de espécies arbóreas da cidade. Mas, os ipês, já conquistaram a sua preferência. Ele leva os dois filhos pequenos para passeios de bicicleta e aproveitam para compartilhar com as árvores cliques e pequenos filmes caseiros. “Nós sempre passamos pelas quadras e as crianças pedem para tirar ficar um tempo perto dos ipês. As cores vivas chamam a atenção delas e criam um clima lúdico”, comentou ele.

Além das quadras residenciais, também foi criado um espaço público dedicado a esta espécie atrás do Teatro Nacional, é a Praça da Cidadania, onde foram plantadas 300 mudas da espécie. Outra belíssima homenagem do GDF a esta árvore tão especial, foi a colocação desta espécie na logomarca oficial do executivo local.

O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, explica que a Novacap tem catalogados cerca de 250 mil ipês de todas as cores no Distrito Federal. Somente em 2020 a companhia já plantou cerca de 30 mil novas árvores em vários pontos da cidade. “Eles são a árvore símbolo de Brasília. Quando começam a florescer, transformam a capital em uma cidade florida”, elogia ele.

Além do Eixão e da praça, essa espécie também já chamou a atenção de moradores de Águas Claras, da quadra 13 de Sobradinho e de estudantes e frequentadores de diversos pontos da Universidade de Brasília (UnB).